Relações internacionais são relações de poder e
a Organização das Nações Unidas (ONU) é a expressão jurídica de uma vitória
militar, ensinava meu professor de Direito Internacional dos Conflitos Armados(i),
na Escola Superior de Guerra Tenente-General Luís Maria Campos, do Exército
Argentino.
A crise (ii) criada pela Rússia na Crimeia,
decorrente do agravamento do conflito, inicialmente interno, na Ucrânia (iii),
evidenciou a atualidade daquelas lições. Os russos exploraram vulnerabilidades
ucranianas em proveito de seus interesses vitais, a despeito dos esforços
políticos e diplomáticos da ONU, da União Europeia, dos Estados Unidos, de
outros estados e organismos internacionais.
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