As armas, granadas e munição apreendidas na Rocinha estão sendo analisadas pela Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae). De acordo com o subchefe operacional da Polícia Civil, delegado Fernando Veloso, o objetivo é tentar identificar a origem do arsenal da quadrilha do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem. Na lista de apreensões feitas até ontem à tarde constam 132 armas (sendo 75 fuzis), 150 artefatos explosivos e 23 mil projéteis de diversos calibres:
- O rastreamento pode revelar de onde saiu parte desse arsenal e levar a polícia aos fornecedores — disse o delegado.
Responsável pelo rastreamento, a delegada Bárbara Lomba, da Drae, contou que o trabalho será realizado em parceria com o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE):
- Nesta primeira etapa, estamos levantando os números de série do material recolhido. É importante frisar que os traficantes costumam raspar esses números, para dificultar a identificação da origem, mas os especialistas do ICCE conseguem recuperar esses dados.
A delegada acrescentou que os projéteis fabricados no país a partir de 2004 contam com uma numeração que permite identificar para onde foram vendidos originalmente. Bárbara ressaltou que parte do arsenal apreendido na Rocinha deve ter como origem o contrabando. Segundo ela, fuzis como AK-47, G3 e M-16 geralmente chegam ao Rio trazidos do Paraguai. Já o FAL é é usado pelas polícias e pelas Forças Armadas.
Para fazer o rastreamento, a Drae vai solicitar ainda o apoio da Polícia Federal e das Forças Armadas. A colaboração dos militares é fundamental para a identificação da origem das 77 granadas encontradas na Rocinha. Esse tipo de artefato é de uso exclusivo dos militares e também conta com numeração de série. O mesmo acontece com os lança-rojões, modelo AT-4, apreendidos na comunidade. O AT-4 é de fabricação sueca e tem capacidade para destruir um tanque de guerra.
- O rastreamento pode revelar de onde saiu parte desse arsenal e levar a polícia aos fornecedores — disse o delegado.
Responsável pelo rastreamento, a delegada Bárbara Lomba, da Drae, contou que o trabalho será realizado em parceria com o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE):
- Nesta primeira etapa, estamos levantando os números de série do material recolhido. É importante frisar que os traficantes costumam raspar esses números, para dificultar a identificação da origem, mas os especialistas do ICCE conseguem recuperar esses dados.
A delegada acrescentou que os projéteis fabricados no país a partir de 2004 contam com uma numeração que permite identificar para onde foram vendidos originalmente. Bárbara ressaltou que parte do arsenal apreendido na Rocinha deve ter como origem o contrabando. Segundo ela, fuzis como AK-47, G3 e M-16 geralmente chegam ao Rio trazidos do Paraguai. Já o FAL é é usado pelas polícias e pelas Forças Armadas.
Para fazer o rastreamento, a Drae vai solicitar ainda o apoio da Polícia Federal e das Forças Armadas. A colaboração dos militares é fundamental para a identificação da origem das 77 granadas encontradas na Rocinha. Esse tipo de artefato é de uso exclusivo dos militares e também conta com numeração de série. O mesmo acontece com os lança-rojões, modelo AT-4, apreendidos na comunidade. O AT-4 é de fabricação sueca e tem capacidade para destruir um tanque de guerra.
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