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VENCEDORES DO CONCURSO LITERÁRIO 2011:

- INFORMAÇÃO E SEGURANÇA DO CIBERESPAÇO - UM VECTOR ESTRATÉGICO DA SEGURANÇA E DEFESA NACIONAL - AUTOR: TCor Tm (Eng) Paulo Fernando Viegas Nunes

- TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO - A verdade de Um falso Mundo - AUTOR: Luis Boa Nova Verdade

- TECNOLOGIA, NÃO TECNOLOGIA – Estilhas Coloniais, e mais na vida do Rio de Janeiro no século XXI - AUTOR:
Laton Tombé

Obras a publicitar em breve

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Telebras, Embraer e SGB


A Embraer vai aproveitar a transferência de tecnologia no projeto conjunto do satélite geoestacionário, tocado pela Telebras, no campo aeronáutico em que já atua e com vistas a também entrar nesse novo mercado, específico dos satélites.
O presidente da Embraer Defesa, Luiz Carlos Aguiar, que fez nesta segunda-feira, 21/11, uma visita de cortesia ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que a parceria com a Telebras está praticamente consolidada.
O próprio presidente da estatal, Caio Bonilha, que também participou da reunião, acredita que a nova empresa estará efetivamente formada até dezembro. A joint venture será responsável pela integração do satélite geoestacionário a ser lançado em 2014.
Os dois executivos sustentaram que nessa empresa conjunta, a participação será exclusiva da Telebras e da Embraer. “Essa empresa é o prime contractor contrado pela Telebras para fazer a integração do satélite, é essencialmente engenharia”, afirmou Bonilha.
A eventual participação de outros grupos – como a Oi, por exemplo –, se existir, seria na operação do satélite. A Telebras, porém, nega que essa participação acontecerá, até porque contraria o objetivo estratégico de manter o controle estatal sobre o projeto.

Até o final deste ano a Força Aérea da Algeria receberá da Rússia o primeiro lote de jatos de treinamento avançado e ataque Yak-130. Desde abril de 2011 a Força Aérea da Rússia está usando o Yak-130 para treinar os futuros pilotos de sua aviação de combate. Esses pilotos, os quais estão passando no momento por uma ativa fase do programa de formação, confirmam a alta manobrabilidade, estabilidade e controlabilidade da aeronave.
A Algeria encomendou 16 Yak-130 com o objetivo de fornecer aos futuros pilotos de seus aviões de combate Sukhoi Su-30MKI um avançado programa de conversão operacional, e ao mesmo tempo, tornar esse processo menos oneroso. Tanto os Yak-130 quanto os Su-30MKI estão sendo produzidos nas instalações da Irkut Corporation, sendo que alguns pilotos algerianos já completaram os cursos de adaptação a essas aeronaves.
O Yak-130 é um forte competidor dentro do nicho de mercado para treinadores subsonicos do tipo LIFT (Lead-In-Fighter Trainer). O jato foi desenvolvido a partir do demonstrador de conceito ítalo-russo Yak-AEM-346 e tomou a forma atual a partir da segunda metade dos anos de 1990, através dos trabalhos do bureau de projetos Yakovlev, auxiliado por engenheiros italianos.

Ministério da Defesa recebe comitivas da Alemanha e da China.

Os grupos de trabalho apresentarão possibilidades de intercâmbio acadêmico entre os institutos de tecnologia, desenvolvimento conjunto de pesquisa científica, cooperação em atividades espaciais e projeto e desenvolvimento de veículos de lançamento e de satélites. A parte brasileira tem interesse no uso de imagens obtidas por radares de abertura sintética para combater o crime organizado e o desmatamento na Amazônia Legal.
Os dois países participam de operações de paz em vários continentes e boa parte da programação será dedicada à troca de experiência nessa área, bem como sobre seus sistemas de mobilização. Também serão discutidas possíveis ações conjuntas entre as duas Forças Armadas e a venda de armas produzidas pela República Popular da China para a América Latina.

sábado, 26 de novembro de 2011


Foi iniciada esta semana, como parte do Plano Estratégico de Fronteiras do Governo Federal, a Operação Ágata III, ação conjunta das Forças Armadas do Brasil e de outras organizações governamentais nas regiões de fronteiras localizadas entre o Brasil e seus vizinhos Bolívia, Peru e parte do Paraguai.
Além das FFAA, estão tomando parte da mobilização a Polícia Federal, a Receita Federal, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), o IBAMA, a Polícia Rodoviária Federal, a Secretaria Nacional de Segurança Pública e a Força Nacional de Segurança Pública.
Sob a coordenação do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, cujo centro de comando está localizado em Campo Grande (MS), a Operação Agata III implementará, ao longo dos mais de seis mil quilômetros de fronteira que o País tem com Bolívia, Peru e parte do Paraguai, um amplo leque de ações coercitivas, incluindo o combate ao tráfico de drogas, de armas, de pessoas, repressão às atividades ilícitas ambientais (extração ilegal de madeira, por exemplo) e fiscais (contrabando, entre outros) e crimes comuns nas regiões de fronteira. Entre as ações operativas previstas haverá patrulhamento naval na calha dos rios, bloqueio e controle de estradas, fiscalização de aeroportos e aeródromos, interdição de pistas de pouso clandestinas e interceptação de aeronaves suspeitas.
A primeira operação do tipo, Ágata I, aconteceu em agosto último, na região amazônica. A segunda, Ágata II, foi realizada na fronteira sul, no mês seguinte.

Voo do Cyclone 4 em 15 de novembro de 2013?

 
A agência espacial ucraniana (NKAU, sigla em ucraniano) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação divulgou noticias com informações sobre a reunião realizada ontem (22) em Kiev, entre o primeiro-ministro da Ucrânia, Mykola Azarov, e o ministro brasileiro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante.
Azarov deu especial ênfase à cooperação espacial entre os dois países, materializada com a constituição da binacional Alcântara Cyclone Space para a exploração comercial do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. "Nós vemos o Brasil como um parceiro muito sério. E nós, líderes políticos, devemos fazer tudo para este propósito", destacou.
A informação mais relevante divulgada com a reunião, no entanto, foi o anúncio de uma data precisa para o voo de estreia do Cyclone 4. Segundo Mercadante, o cronograma prevê o lançamento a partir de Alcântara em 15 de novembro de 2013, feriado no Brasil (Proclamação da República).

Exército Brasileiro apresenta Gepard em evento



sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CONVITE para evento no Clube da Aeronáutica

Brasil negocia acesso a software de submarino nuclear


O Brasil pode obter a transferência de tecnologia dos softwares do submarino nuclear que vai construir em parceria com a França. A afirmação é do presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Marcos Mazoni. A transferência da tecnologia não está prevista no acordo, mas, segundo Mazoni, os diálogos "estão indo bem nesse sentido" e o Brasil deve obter o acesso aos códigos fonte que controlam o equipamento. "É certo que [o Brasil] consegue".
Mazoni afirma que o Serpro só entrou na discussão acerca da transferência da tecnologia dos softwares utilizados no submarino no ano passado, quando houve as primeiras reuniões de cooperação técnica com a França na área de supercomputação. A partir daí, os técnicos brasileiros passaram a dar atenção à questão dos softwares do submarino. "Eles dizem que o produto é aberto, nós queremos ver o produto, transferir conhecimento", diz Mazoni.
Ter acesso ao códigos dos softwares, afirma o presidente do Serpro, é fundamental para saber como o submarino funciona. Os militares brasileiros, diz Mazoni, estão preocupados com a transferência de conhecimento de softwares dos equipamentos que adquire. "Nós temos uma boa parceria com o Ministério da Defesa e, hoje, a própria Marinha e o Exército brasileiros estão bastante avançados, inclusive no [uso] de software de código aberto", diz.
Esse tipo de preocupação na área de segurança não é exclusividade do Brasil, afirma Mazoni. Um exemplo, diz ele, é o exército alemão, que só compra equipamentos eletrônicos com softwares de código aberto. "[Na Alemanha] as Forças Armadas não usam produtos vindos dos Estados Unidos".

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Hares - Força Aérea realiza exercício na região Nordeste

Até 24 de novembro, a região Nordeste do país será palco de treinamento dos militares da Força Aérea Brasileira. O espaço geográfico onde acontece o conflito, chamado na linguagem militar de teatro de operações, abrange os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. As cidades envolvidas são Mossoró, Maxaranguape e Natal.
Durante quatro dias, o exercício vai proporcionar o treinamento de mais de 600 militares. Será também um momento importante para quase 150 militares aviadores, infantes e intendentes da turma Hares, formada na Academia da Força Aérea (AFA) há quase um ano, que por meio do exercício aprimora o estágio de especialização. “Numa operação aérea, como agora, fica evidente a grande interdependência entre os três quadros”, afirma o Brigadeiro do Ar José Hugo Volkmer, comandante da Primeira Força Aérea (I FAE) durante o briefing geral antes do início do exercício.
Diversas aeronaves de caça, patrulha, reconhecimento, transporte, e helicópteros estarão envolvidas no exercício que prevê missões de infiltração, resgate, patrulha maritima, ataque, reconhecimento, lançamento de paraquedistas e ressuprimento, entre outras. A região já está movimentada com a chegada dos primeiros militares e dos equipamentos que preparam a operação.
Ação Cívico Social - No período da operação, a FAB também vai realizar uma Ação Cívico Social (Aciso) em Mossoró. Uma unidade de atendimento odontológico móvel – Odontomóvel – vai ficar no aeroporto da cidade à disposição da população das comunidades próximas para campanha de higiene bucal e atendimentos odontológicos.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Rússia condena novas sanções "inaceitáveis" contra o Irão


Em tom duro, o ministério russo dos Negócios Estrangeiros avalia que estas novas sanções vão mesmo “pôr seriamente em risco” uma possível retoma das negociações com o Irão sobre o seu controverso programa nuclear – que o Ocidente teme que se destine à construção de armamento atómico. Teerão argumenta que tem apenas por objectivo a produção de energia e a investigação médica.
“Voltamos a sublinhar que a Federação Russa considera estas medidas extraterritoriais inaceitáveis e contraditórias da lei internacional”, indicou um porta-voz do ministério, Alexander Lukashevich, reiterando a oposição há muito assumida pela Rússia às sanções que são aprovadas fora do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no qual Moscovo tem poder de veto.

Relatório sigiloso da Defesa comprova sucateamento do setor militar no País



O orçamento atual da defesa no País representa 1,39% do PIB, enquanto a Índia investe nesta área 2,8% de seu PIB, e a China, 2,2%.
Na Força Aérea Brasileira (FAB), a situação não é diferente. Dos 219 caças que a Força dispõe, há apenas 72 em operação, o que corresponde a 32%. Em março, eram 85 caças em funcionamento.
Dos 81 helicópteros que a Aeronáutica possui, apenas 22 estão voando, o que corresponde a 27% do total. Em março, eram 27 helicópteros em operação. No caso dos aviões de transporte de tropa, dos 174 que a FAB possui, 67 estão em operação, ou seja, 38%. Em março, 100 aviões deste tipo estavam voando. Aviões de instrução e treinamento caíram de 74 para 49 em funcionamento.
Reforço. Nos bastidores, os militares reclamam e pedem reforço orçamentário. Apontam que quase 90% dos aviões da FAB têm mais de 15 anos de uso, enquanto numa força operacional o recomendável é que, no máximo 50% das aeronaves podem ter mais do que 10 anos de uso. As nove baterias antiaéreas do País estão fora de uso.
O Exército também enfrenta problemas com seus helicópteros. Dos 78 que possui, exatamente a metade está parada. Em relação aos blindados, 40% deles estão parados.
A Força terrestre apresenta apenas um número grandioso: 5.318 viaturas sobre rodas. No entanto, essas são na maior parte carros oficiais para transporte de oficiais de alta patente, jipe e caminhões ultrapassados.
A situação é tão precária que todas as 23 aeronaves a jato da Marinha estão nas oficinas da Embraer. Mas só 12 sairão de lá para missões. As outras 11 serão "canibalizadas" para fornecer peças para aos "sobreviventes".

domingo, 20 de novembro de 2011

China critica EUA por investigar seus "gigantes tecnológicos"


O governo chinês criticou neste sábado o Congresso americano por abrir uma investigação contra duas das principais empresas tecnológicas do país (Huawei e ZTE) para determinar se sua presença nos Estados Unidos representa uma ameaça à segurança, uma iniciativa que Pequim qualificou de "politizada" e "eleitoreira".
"É comum que os EUA tentem desviar a atenção para China e para as empresas deste país quando há eleições", lamentou o porta-voz do Comércio, Shen Danyang, ao jornal oficial China Daily.
Em termos parecidos se expressou o Ministério de Tecnologia e Indústria da Informação, cujos porta-vozes assinalaram que os EUA "impedem que as empresas estrangeiras operem em seu território com a desculpa da segurança nacional" e "as companhias chinesas foram vítimas destas investigações durante anos".
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores Liu Weimin assegurou em comunicado que os investimentos chinesas nos EUA beneficiam a criação de empregos e o crescimento desse país, e por isso acredita que Washington "não vai politizar os problemas comerciais".
O Comitê de Inteligência da Câmara de Representantes dos EUA anunciou nesta semana o início de uma investigação para determinar se a rápida expansão de empresas de telecomunicações estrangeiras nos EUA pode ameaçar a segurança nacional, e citou a Huawei e a ZTE entre as investigadas.

Marinha do Brasil adia submarino nuclear - Após fase de testes e avaliações técnicas, sua entrada em operação no oceano é prevista só para 2025


A Marinha do Brasil adiou mais uma vez o cronograma de conclusão do primeiro submarino nuclear brasileiro. Desta vez, para 2022/2023. Após fase de testes de mar e todas as avaliações técnicas, sua entrada em operação no oceano é prevista para 2025. As novas datas foram divulgadas ontem pelo comandante do Material da Marinha, almirante-de-esquadra Arthur Pires Ramos, durante visita do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), ao Centro Experimental Aramar, na cidade de Iperó, a 15 quilômetros de Sorocaba. Desde a década de 1980, quando Aramar foi inaugurado (8 de abril de 1988), a Marinha trabalhou com sucessivas datas para a conclusão do submarino: 1995, 2000, 2005, 2006 e 2007. Ramos disse que "em princípio" não há intenção de pedir recursos adicionais ao governo federal, "a menos que se deseje acelerar ainda mais o programa (Aramar)". Esclareceu que a "agilização" do programa nuclear da Marinha não diz respeito apenas a recursos financeiros: "Nós temos que ter capacitação, é um projeto de ponta, é a fronteira do conhecimento e nós precisamos de capacitação, gente capacitada, para poder agilizar cada vez mais." O submarino será um gigante de 9.200 toneladas e 110 metros de comprimento. O programa nuclear da Marinha para atingir esse objetivo foi iniciado em 1979, pelas mãos do vice-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, atualmente na reserva, até 2010 consumiu recursos da ordem de US$ 1,4 bilhão. Para a conclusão do programa, segundo a Marinha, são necessários investimentos de mais R$ 1,3 bilhão.

sábado, 19 de novembro de 2011

Embraer reforça aposta no setor de defesa


A Embraer, quarta maior fabricante mundial de aviões, acredita que sua divisão de defesa vai liderar o crescimento da companhia no ano que vem, com uma expansão de "dois dígitos", e responder por um quinto da receita total nos próximos anos, de acordo com o executivo-chefe da companhia, Frederico Curado.
A Embraer também pretende fazer negócios com as forças armadas de países com os quais o Brasil possui uma longa relação, entre eles os da América Latina, do Sudeste da Ásia e da África, e espera os resultados de uma licitação nos EUA, na qual ofertou seus aviões Super Tucano.
A divisão de defesa do grupo, que ganhou uma unidade própria no ano passado, já entregou aviões para Chile, Colômbia, República Dominicana e Equador, além de ter assinado contratos com a Indonésia e ter sido sondada por potenciais clientes da Europa. "No setor de defesa, somos um player de nicho, mas é nele que vemos o maior crescimento", disse Curado./ DOW JONES

Chefe do exército russo afirma que risco de guerra nuclear aumentou


O chefe do Estado-Maior do Exército da Rússia, General Nikolai Makarov, afirmou nesta quinta-feira que o país está enfrentando uma ameaça crescente de ser envolvido em conflitos em suas fronteiras, que podem se transformar em uma guerra nuclear.
Makarov citou a expansão da Otan para o leste e disse que os riscos da Rússia ser empurrada para conflitos locais “cresceram consideravelmente”. Ele acrescentou que “sob certas condições, conflitos locais e regionais podem resultar em uma guerra em grande escala envolvendo armas nucleares”.
O declínio das forças convencionais da Rússia levaram o Kremlin a confiar cada vez mais na intimidação nuclear. A doutrina militar russa diz que o país pode usar armas nucleares para conter um ataque nuclear no território da Rússia ou de um aliado ou ainda para conter um ataque convencional em larga escala que ameace a existência do país.

Dilma sanciona lei que cria Comissão da Verdade e a que dá acesso a informações públicas


O governo brasileiro deu um significativo passo para tornar o Estado ainda mais transparente e democrático. Numa cerimônia concorrida, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei do Acesso à Informação, que regulamenta a consulta de documentos públicos, e a lei que institui a Comissão Nacional da Verdade, que vai apurar violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar.
São leis, explicou a presidenta, que consolidam a democracia e tornam o Estado brasileiro mais transparente, garantindo o acesso à informação, o direito à memória e à verdade, e o pleno exercício da cidadania. Elas colocam o Brasil num patamar de subordinação do Estado aos direitos humanos. O cidadão ganha mais poder de controle e fiscalização.
“O que era lei de sigilo se torna de lei acesso à informação. E nenhum ato ou documento que atente contra os direitos humanos poderá ser colocado sob sigilo. Essa é uma conexão decisiva com a lei que cria a Comissão da Verdade. Uma não existe sem a outra”, disse a presidenta.
Na presença de familiares de desaparecidos políticos, convidados para a cerimônia no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma afirmou que a Comissão da Verdade é uma homenagem aos que lutaram pela democracia nos anos de arbítrio. Seu dever é resgatar a verdade para que as gerações futuras conheçam o passado do Brasil e para que “os fatos que mancharam nossa história nunca mais voltem a acontecer”.
Segundo Dilma Rousseff, outros países que viveram sob ditaduras também resgataram a verdade sobre o passado por meio de comissões semelhantes. O momento histórico do Brasil chegou, mas sem revanchismo.
“O Brasil se encontra consigo mesmo. Sem revanchismo, mas sem a cumplicidade do silêncio. Um país vitorioso de um povo vitorioso que tem hoje o privilégio de viver em sólida democracia que foi construída por muitos que lutaram, por muitos que resistiram. A lei do acesso à informação e a lei que institui a Comissão da Verdade se somam ao esforço e à dedicação de gerações de brasileiros e brasileiras que lutaram e lutarão para fazer do Brasil um país melhor, mais justo e menos desigual, brasileiros que morreram, que hoje homenageamos não com processo de vingança mas através do processo de construção da verdade e da memória.”

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

AÇO - Chega o Sexto Lote de Leopard 1A5BR

No dia 1º de Novembro, por volta das 14h, chegou no Porto de Rio Grande, o 6º lote composto de 37 de Carros de Combate Leopard 1A5BR, de um total de 7 lotes que chegará ao Brasil até o início do ano de 2012.Os blindados seguirão até a cidade de Santa Maria, no Parque Regional de Manutenção/3.
O Projeto Leopard é um contrato de compra e apoio estabelecido pelo Governo Brasileiro, por intermédio do Ministério da Defesa, com o Governo da República Federal da Alemanha, destinado ao reaparelhamento e modernização das Unidades Blindadas do Exército Brasileiro.
No total, foram adquiridos:
- 220 viaturas Blindadas de Combate Carro de Combate (VCB CC) Leopard 1A5;
- 07 viaturas Blindas Especializadas Socorro (VBE Soc);
- 04 viaturas Blindadas Especializadas Lança Pontes (VBE L Pnt);
- 04 viaturas Blindadas de Combate de Engenharia (VBC Eng); e
- 04 viaturas Blindadas Escola de Motorista.
Distribuídas nos cinco primeiros lotes, chegaram 163 viaturas, destinadas ao CMS.
Também estão incluídos no Projeto o fornecimento de diversos equipamentos de simulação, rádios, ferramental, suprimentos, manuais, o treinamento de recursos humanos e o suporte logístico para todos os materiais de emprego militar incluídos.

Polícia tenta chegar a origem de armas

As armas, granadas e munição apreendidas na Rocinha estão sendo analisadas pela Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae). De acordo com o subchefe operacional da Polícia Civil, delegado Fernando Veloso, o objetivo é tentar identificar a origem do arsenal da quadrilha do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem. Na lista de apreensões feitas até ontem à tarde constam 132 armas (sendo 75 fuzis), 150 artefatos explosivos e 23 mil projéteis de diversos calibres:
- O rastreamento pode revelar de onde saiu parte desse arsenal e levar a polícia aos fornecedores — disse o delegado.
Responsável pelo rastreamento, a delegada Bárbara Lomba, da Drae, contou que o trabalho será realizado em parceria com o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE):
- Nesta primeira etapa, estamos levantando os números de série do material recolhido. É importante frisar que os traficantes costumam raspar esses números, para dificultar a identificação da origem, mas os especialistas do ICCE conseguem recuperar esses dados.
A delegada acrescentou que os projéteis fabricados no país a partir de 2004 contam com uma numeração que permite identificar para onde foram vendidos originalmente. Bárbara ressaltou que parte do arsenal apreendido na Rocinha deve ter como origem o contrabando. Segundo ela, fuzis como AK-47, G3 e M-16 geralmente chegam ao Rio trazidos do Paraguai. Já o FAL é é usado pelas polícias e pelas Forças Armadas.
Para fazer o rastreamento, a Drae vai solicitar ainda o apoio da Polícia Federal e das Forças Armadas. A colaboração dos militares é fundamental para a identificação da origem das 77 granadas encontradas na Rocinha. Esse tipo de artefato é de uso exclusivo dos militares e também conta com numeração de série. O mesmo acontece com os lança-rojões, modelo AT-4, apreendidos na comunidade. O AT-4 é de fabricação sueca e tem capacidade para destruir um tanque de guerra.

Motor Nacional para Mísseis Exocet MM40


Sob a coordenação da Gerência Especial para Mísseis da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha, foi realizado, no dia 20 de setembro, a queima completa em bancada do motor nacional para a recertificação dos Mísseis Exocet MM40. O motor foi desenvolvido pela empresa AVIBRAS com transferência de tecnologia para o projeto, fornecida pelo próprio fabricante do míssil – a empresa francesa MBDA.
A queima controlada ocorreu na empresa AVIBRAS, em São José dos Campos (SP), e os resultados demonstram que o desempenho do motor atingiu as especificações fornecidas pelo fabricante francês, com maior uniformidade e melhoria de alguns parâmetros de projeto em relação ao motor original.
O sucesso deste resultado permitirá que o País torne-se auto-suficiente na fabricação de motores deste tipo, tanto para a recertificação dos mísseis, atualmente existentes em nossas dotações, como para a motorização do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MAN-SUP), cujo projeto já foi iniciado e contará com a participação de várias empresas nacionais, tais como a própria AVIBRAS, a Mectron, a OMNISYS, a Fundação Atech e a ARES, além das Instituições de Ciência e Tecnologia da Marinha: Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, Instituto de Pesquisas da Marinha e Centro de Análises de Sistemas Navais.

sábado, 12 de novembro de 2011

Cerimônia de passagem do Cargo de Adido do Exército junto à Embaixada do Brasil na Itália

Na Embaixada do Brasil em Roma, realizou-se a Cerimônia de passagem do Cargo de Adido do Exército junto à Embaixada do Brasil na Itália do Cel Art Orlando Roque DE Simone para o Cel Inf João Denison Maia Correia.
O Coronel De Simone durante a sua missão em Itália deu um precioso apoio logístico a todos quantos homenageram a FEB, nomeadamente aquando da celebração dos 65 anos da batalha de Monte Castello em que a ADESG realizou cerimónias em Milão e em Gaggio Montano, junto ao Monumento Monte Castello. Aqui expressamos os nossos agradecimentos desejando ao seu sucessor Coronel Inf. João Denison Maia Correia uma missão na Aditância em Itália coroada de
sucesso.

Unasul: Defesa sul-americana tem como meta proteger recursos

À medida que diminuem os problemas fronteiriços e conflitos internos na região, a política de defesa sul-americana passa a ter como objetivo a segurança estratégica e conjunta dos recursos naturais, afirmou a secretária-geral da Unasul, Maria Emma Mejía, esta sexta-feira, em entrevista à AFP em Lima.
"Os recursos naturais, na qualidade de bens estratégicos, são fatores de altíssima importância que podem ser cobiçados por países de outras regiões", disse.

Marinha Brasileira apoia pesquisas na Ilha Elefante, na Antártica


O Navio Polar “Almirante Maximiano” desembarcou o primeiro grupo de pesquisadores da Operação “Antártica XXX”, na Ilha Elefante.Em Elefante, ilha montanhosa e coberta de gelo localizada nas Ilhas Shetland do Sul, no Continente Antártico, o Brasil mantem o refúgio Emílio Goeldi. Inicialmente, três funcionários do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro foram levados à ilha para realizar a manutenção anual do refúgio, que servirá de base para o acampamento do projeto de estudos da biologia e ecologia das populações de aves do arquipélago, onde, nesta primeira etapa, seis pesquisadores e um alpinista permanecerão por mais de 40 dias coletando amostras sanguíneas, realizando medidas, recenseamento e o anilhamento da população de aves. O desembarque foi possível graças ao emprego de uma aeronave Esquilo Biturbina do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1), orgânica do navio.Outro material do projeto que estuda a biodiversidade, distribuição e ciclo de vida de macroalgas e fungos foi levado à ilha por bote, auxiliado pelo grupo de mergulhadores destacados do Comando da Força de Submarinos.As próximas etapas destes estudos se darão, nesta região, até meados de março de 2012, quando o Navio Polar “Almirante Maximiano” proporcionará o retorno do material e dos cientistas.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

IAE realiza com êxito o teste de motor do Veículo Lançador de Satélites

O Instituto de Aeronáutica e Espaço realizou na quinta-feira (3/11) o teste de bancada do motor do Veículo Lançador de Satélites (VLS) na Usina Coronel Abner em São José dos Campos (SP). O evento contou com a presença do Ministro da Defesa, Celso Amorim, e do Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Juniti Saito. O Ministro da Defesa, Celso Amorim, elogiou as parcerias feitas pelo país com outros governos a fim de desenvolver o programa espacial. "Esse é um dos passos mais importantes para retomada do programa, “Significa uma plena retomada no nosso programa espacial. O Brasil que é um país grande, um país que está presente em todos os foros internacionais, não pode deixar de ter também esse avanço”, disse o ministro que destacou ainda a necessidade de o Brasil ter autonomia no setor.“No passado, o programa sofreu com a falta de continuidade. Muitas empresas brasileiras desenvolveram tecnologia e venderam para outros países. Isso é algo que o Estado não pode permitir”, disse. O diretor do IAE, brigadeiro Francisco Carlos Melo Pantoja, disse que o VLS-1 está bem próximo do ideal. “É um ensaio que dura um minuto, mas é o minuto mais longo da nossa vida.

Interpol adota manual da PF brasileira

A Interpol (Polícia Internacional) decidiu adotar o Manual Brasileiro de Investigações de Fugitivos, produzido pela Polícia Federal, como um dos parâmetros de busca de criminosos em âmbito internacional. Segundo o delegado Jorge Pontes, adido da Polícia Federal em Paris, a polícia brasileira acumulou experiência com a prisão de fugitivos internacionais e, agora, está exportando esse conhecimento para instituições policiais de outros países. O manual, traduzido para o inglês e o espanhol, foi lançado ontem na Assembleia Geral da Interpol, em Hanói, no Vietnã, para ser seguido pelos 191 países que integram a organização internacional.- O fato de o Brasil ter fama de ser um paraíso para fugitivos permitiu à Polícia Federal desenvolver essa expertise. Depois de prendermos muitos fugitivos, resolvemos colocar tudo isso no papel. A direção da Interpol gostou e decidiu acolher o manual - disse o delegado Pontes, que coordenou a produção do manual. Segundo a Polícia Federal, o uso do manual teve importância decisiva no aumento de prisões de foragidos de outros países no Brasil, a partir de 2008. A polícia brasileira prendeu 58 fugitivos em 2009, 51 em 2010 e, até outubro deste ano, já foram detidos 44. Com o avanço, o número de estrangeiros capturados no Brasil passou a ser maior do que o de brasileiros presos em outros países. O Brasil estaria entre os dez países que mais prendem procurados importantes da Interpol.

Rússia é segundo exportador mundial de armas

Peritos russos em comércio internacional avaliam em 71,2 bilhões de dólares o movimento de 2011 em importações e exportações de armas. Os peritos foram além em suas estimativas e calculam que no período de 2011 a 2014 o mundo movimentará 279 bilhões de dólares em compra e venda de armamentos convencionais.Os russos fizeram essas estimativas com base em informações da Organização das Nações Unidas, que situam a Índia como maior importador de armas no mundo, movimentando entre 2011 e 2014 cerca de 38 bilhões de dólares. Já os Estados Unidos encabeçam o ranking de principais exportadores de armas no período 2011-2014, com mais de 117 bilhões de dólares em vendas. O segundo lugar é da Rússia, com mais de 32 bilhões de dólares em exportações de armamentos naquele período.

Putin chama grandes potências de 'arrogantes' por crise árabe

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, criticou nesta segunda-feira o comportamento das "potências mundiais arrogantes" que apoiaram os levantes em alguns países do norte da África, em um discurso em São Petersburgo durante uma reunião da Organização de Cooperação de Xangai (OCS). "Estas potências mundiais arrogantes apoiaram os regimes anteriores no Norte da África e, o que é curioso, os mesmos países apoiaram as revoluções que derrubaram estes regimes", declarou Putin, citado pela Interfax."O mundo é feito de maneira estranha, mas é interessante", acrescentou diante de seus homólogos da China, Cazaquistão, Tadjiquistão, Uzbequistão e Quirguistão, países membros desta organização que busca reforçar a cooperação diplomática, militar e econômica e deseja servir de contrapeso à influência americana. Putin reagia a uma declaração do ministro iraniano das Relações Exteriores, Ali Akbar Salehi, cujo país tem o status de observador na organização, embora deseje ser membro pleno.Salehi havia acusado as "grandes potências arrogantes" de ser as responsáveis pela "primavera árabe", depois de apoiar os "regimes hostis ao povo". Putin havia criticado em março a intervenção militar na Líbia liderada por França, Grã-Bretanha e Estados Unidos, e que contribuiu para a queda do regime de Muammar Kadafi. O primeiro-ministro russo e candidato a suceder o presidente Dimitri Medvedev nas eleições de março de 2012 havia comparado a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a Líbia a um "apelo às cruzadas".Moscou, assim como Pequim, não impôs seu veto a esta resolução, mas depois de votada acusou a Organização do Tratado do Atlântico Norte, no comando das operações militares da coalizão poucos dias depois de Paris, Londres e Washington intervirem militarmente no país, de ultrapassar os termos dela, e bloqueou os projetos de resolução ocidentais sobre a Síria.que apoiaram os levantes em alguns países do norte da África, em um discurso em São Petersburgo durante uma reunião da Organização de Cooperação de Xangai (OCS). "Estas potências mundiais arrogantes apoiaram os regimes anteriores no Norte da África e, o que é curioso, os mesmos países apoiaram as revoluções que derrubaram estes regimes", declarou Putin, citado pela Interfax."O mundo é feito de maneira estranha, mas é interessante", acrescentou diante de seus homólogos da China, Cazaquistão, Tadjiquistão, Uzbequistão e Quirguistão, países membros desta organização que busca reforçar a cooperação diplomática, militar e econômica e deseja servir de contrapeso à influência americana. Putin reagia a uma declaração do ministro iraniano das Relações Exteriores, Ali Akbar Salehi, cujo país tem o status de observador na organização, embora deseje ser membro pleno.Salehi havia acusado as "grandes potências arrogantes" de ser as responsáveis pela "primavera árabe", depois de apoiar os "regimes hostis ao povo". Putin havia criticado em março a intervenção militar na Líbia liderada por França, Grã-Bretanha e Estados Unidos, e que contribuiu para a queda do regime de Muammar Kadafi. O primeiro-ministro russo e candidato a suceder o presidente Dimitri Medvedev nas eleições de março de 2012 havia comparado a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a Líbia a um "apelo às cruzadas".Moscou, assim como Pequim, não impôs seu veto a esta resolução, mas depois de votada acusou a Organização do Tratado do Atlântico Norte, no comando das operações militares da coalizão poucos dias depois de Paris, Londres e Washington intervirem militarmente no país, de ultrapassar os termos dela, e bloqueou os projetos de resolução ocidentais sobre a Síria.

sábado, 5 de novembro de 2011

Ranking na Defesa Nacional na América do Sul

A grave crise econômica mundial deixou profundas seqüelas na já combalida situação financeira de diversos países de nosso continente, que tentam agora retomar o caminho do crescimento e estabilização de suas economias. O Brasil talvez tenha sido, a nível global, um dos menos atingidos e que mais rapidamente conseguiu sair dela. Em 2011, tem um novo presidente após oito anos de governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O Chile também tem novo presidente, assim como a Colômbia, o que sempre traz incertezas sobre como será conduzida a Defesa, já que as prioridades e interesses de um governo não são necessariamente as mesmas do governo que assume um novo mandato. No Peru o movimento guerrilheiro Sendero Luminoso, que parecia desmobilizado, volta a promover atentados e a trazer preocupaçãoàs autoridades, que estão reforçando algumas unidades militares para fazer frente a esta ameaça. A Colômbia, sempre com o apoio dos Estados Unidos, está conseguindo infringir sérios danos à estrutura das FARC, eliminando seus principais líderes e desmobilizando boa parte de suas forças. Hugo Chavez continua tentando disseminar sua "revolução bolivariana", mas apesar de conseguir conquistar fiéis seguidores como os presidentes da Bolívia e do Equador, tudo não tem passado de uma mera figura de retórica, pura ilusão de um ditador populista. Infelizmente, mesmo analisando a situação das Forças Armadas do continente a cada dois anos, constatamos poucas mudanças seja em termos qualitativos ou quantitativos. Esta situação pode ser explicada primeiramente pelo longo período de maturação dos contratos militares, já que a maioria dos armamentos só são entregues aos operadores cerca de três a cinco anos após assinados os termos de aquisição, e segundo porque os recursos para tal são sempre excassos nos orçamentos de Defesa dos países da região.

Situação de Defesa Nacional no Equador

Não foram feitas aquisições significativas de equipamento, limitando-se a manter em boas condições e operar o material existente. Foram adquiridas 18 aeronaves A-29 Super Tucano novas de fábrica, além de dez caças Mirage 50M e nove caças Cheetah-C usados.

Situação de Defesa Nacional na Venezuela

Estuda uma nova aquisição de mais 24 caças Sukhoi SU-30 na versão BM, a mais avançada. Assinou com a Rússia um contrato de US$ 2 bilhões que inclui a compra de 4 submarinos do tipo 636, 10 aviões de transporte Ilyushin 76MD-90, 2 reabastecedores Ilyushin 78Mk e 10 helicópteros de ataque Mil Mi 28NE. Adquiru 4 baterias do sistema de defesa anti-aérea russo Tor-M1 9M330, integrando-os aos 12 radares tridimensionais chineses JLY-1 3D adquiridos anteriormente. Os submarinos da classe IKL 209 serão modernizados. A Força Aérea incorporou 18 unidades da aeronave de treinamento chinesa K-8 e estuda adquirir mais 22 unidades. O Exército finaliza a compra de cerca de 100 MBT russos T-72 e T-90, além de veículos blindados de transporte de tropas sobre rodas ou esteiras.

Situação de Defesa Nacional na Colômbia

Está sendo incorporados mais 15 helicópteros UH-60L Black Hawk, sendo alguns convertidos para o padrão Arpia IV armados com metralhadoras pesadas Gatling GAU-19 e lança-foguetes M260. Foram adquiridos cerca de 40 veículos blindados americanos Guardian 4x4 para o Exército, além de 22 canhões franceses Nexter LG1 Mk.III de calibre 155 mm. Foram incorporados três novos aviões de patrulha marítima CN-235MPA e estão em construção dois navios OPV de 1.800 ton. Iniciou-se a fabricação local do fuzil de assalto Galil ACE, sob licença israelense, com encomenda de um lote inicial de 19.000 unidades. A Força Aérea adquiriu 13 aeronaves usadas Kfir C10 dos estoques de Israel para recompor sua aviação de caça. O governo colombiano acertou a participação no projeto do novo avião de transporte Embraer KC-390, podendo adquirir até 12 unidades do modelo.

Situação de Defesa Nacional na Argentina

Contratou a modernização dos helicópteros UH-1 e das aeronaves leves de ataque IA-58 Pucará, o que extenderá sua vida útil por pelo menos mais dez anos. A construção de dois navios OPV de 1.800 do mesmo modelo adotado pelo Chile e pela Colômbia, está em andamento. Para operação na Antártida foram adquiridas duas unidades do helicóptero russo Mil Mi-17V. As autoridades finalizam a participação no projeto do novo avião de transporte Embraer KC-390, com perspectivas de adquirir até 5 unidades do modelo.

Situação de Defesa Nacional no Peru

Contratou junto a empresas russas a modernização de seus caças Mig-29 e dos helicópteros Mil Mi-17. Foram incorporados dois navios de apoio tipo LST ex-US Navy e prossegue a fabricação de 12 barcos patrulha MGP-PC-2003. Há urgência na substituição dos MBT russos T-55, estudando-se várias opções no mercado inclusive de tanques chineses. Foram adquiridos dois aviões de patrulha marítima Fokker 60MPA dos estoques da Holanda. Para reforçar o combate aos guerrilheiros do Sendero Luminoso o governo encomendou oito helicópteros russos novos, sendo 2 Mil Mi-35P de ataque e 6 Mil Mi-17SP para transporte.

Situação de Defesa Nacional no Chile

A Força Aérea completou a dotação de 10 caças F-16C Block 50 novos de fábrica, incorporou outros 18 caças F-16A MLU usados da Holanda e finaliza um acordo para adquirir mais um lote de 18 aeronaves do mesmo modelo, também holandeses, para substituir os F-5E III. Estão sendo incorporadas as 12 aeronaves Embraer A-29 Super Tucano para treinamento e já opera os 12 helicópteros Bell 412EP adquiridos novos de fábrica. O Exército conclui o processo de incorporação dos MBT Leopard 2A4 e dos veículos blindados belgas YPR 765 (baseado no M-113), estuda a adoção de um uniforme padrão, tipo pixelizado, e o aumento do número de efetivos profissionais. Recentemente foram adquiridas 3 baterias do sistema de defesa anti-aérea NASAMS, cerca de 40 blindados 8x8 Stryker para os Fuzileiros Navais, duas aeronaves KC-135E para transporte e REVO e 4 aviões de patrulha marítima C-295MPA. Há uma expectativa quanto à aquisição de cinco helicópteros de emprego geral Mil Mi-17SP. Os chilenos acertaram a participação no projeto do novo avião de transporte Embraer KC-390, podendo adquirir pelo menos 6 unidades do modelo.

Situação de Defesa Nacional no Brasil

A Força Aérea, ainda não anunciou o escolhido no Projeto F-X2 e os três finalistas F-18E Super Hornet, Rafale C e Gripen NG aguardam com ansiedade a decisão final. Foi assinado o contrato para a montagem no país dos helicópteros de transporte franceses EC-725 Super Cougar, com uma encomenda inicial de 50 aeronaves, sendo 16 para cada uma das três Armas e 2 para transporte presidencial, com a primeira unidade prevista para o final de 2010. A modernização dos caças leves AMX / A-1 está em andamento e a primeira aeronave já foi entregue a Embraer. Três dos aviões de patrulha marítima Lockheed P-3 Orion deverão ser entregues ao serviço ativo em 2011, devido a atrasos provocados por problemas estruturais nas células. A FAB recebeu os primeiro lote de 03 helicópteros de ataque Mil Mi-35M russos, que já estão operacionais, aguardando a entrega do segundo lote. A Força Aérea também encomendou mais 4 unidades do helicóptero UH-60 Black Hawk, mais 8 unidades do avião de transporte CASA C-295 (C-105 Amazonas) e assinou um contrato com a Embraer para aquisição de 28 unidades do novo avião de transporte KC-390. O Exército Brasileiro assinou contrato para aquisição de 2.044 unidades, em várias versões, da família de veículos blindados de transporte sobre rodas VBTP, agora batizado de Guarani, tendo recebido também os dois primeiros lotes dos MBT Leopard 1A5. O Exército contratou a Helibrás para modernizar toda a frota de helicópteros HM-1 Pantera, estendendo sua vida útil por mais 15 anos e analisa a possibilidade de adquirir sistemas avançados de defesa anti-aérea. A Marinha assinou um mega contrato com a França para a construção no país de 4 submarinos da classe Scorpene e assistência técnica para a construção do casco resistente do primeiro submarino nuclear brasileiro. A construção dos navios patrulha NAPA 500 continua a pleno vapor e já estão adiantados os estudos para aquisição de pelos menos 5 fragatas de 6.000 ton., 5 navios OPV de 1.800 ton. e de um navio de apoio logístico de 20.000 ton.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Rússia considera América Latina mercado promissor para suas armas - Rosoboronexport oferece aos parceiros latino-americanos armas, tecnologia militar

A corporação estatal Rosoboronexport continua a promover ativamente as armas e os equipamentos militares russos na América Latina. A empresa considera o mercado latino-americano extremamente importante para a Rússia, tendo em conta o aumento significativo de fornecimentos das armas e equipamentos russos para a região ocorrido nos últimos anos.A Rosoboronexport oferece aos parceiros latino-americanos não só as armas e a tecnologia militar como também um leque de serviços após o fim do prazo de garantia, como manutenção, fornecimento de detalhes técnicos, modernização e atualização com a técnica militar russa.No México, funciona um centro de serviços de reparos que fornece apoio técnico aos helicópteros de produção russa. Na Venezuela, estão sendo construídos centros de estudos, de treinamentos e de serviços e reparos tanto para os helicópteros russos como para o adestramento e formação dos efetivos das forças aéreas do país.Atualmente, estão assinados e realizam-se contratos diversos com outros países, como Brasil, Argentina, Colômbia, Peru e vários outros latino-americanos.

Rússia: Defesa troca submarinos - Saem os Akula e entram em ação os submarinos da classe Borey













O Ministério da Defesa da Rússia decidiu desativar, até 2014, os submarinos atômicos da classe Akula (Tubarão). Segundo a Defesa, a medida revela a adequação da Rússia ao Tratado START 3, firmado com os Estados Unidos em 8 de abril de 2010 e que prevê a redução das armas estratégicas.De acordo com a agência de notícias RIA Novosti, os submarinos da classe Akula serão gradativamente substituídos pelos da classe Borey, considerados mais eficientes e mais econômicos em termos operacionais.A reciclagem de submarinos e o meio ambienteSubmarinos nucleares reciclados da Rússia não representam risco para o meio ambiente. Isto é o que garante a Empresa de Pesquisas e Produção Ekoatom, após analisar o processamento de resíduos radioativos dos submarinos. A Ekoatom concluiu que processamento é realizado no mais alto nível, de acordo com padrões internacionais de segurança.A Ekoatom também divulgou que as instalações radioativas estão sendo desativadas, e instaladas em ambientes seguros. Desta forma, cessam os riscos de danos ambientais e muitas embarcações, que poderiam contribuir para a poluição, vêm sendo plenamente recuperadas.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O que é o Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN)?

1. O que é o Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN)? O Livro Branco é um documento público, em forma de livro, que expõe a visão do governo sobre o tema da defesa, a ser apresentado à comunidade nacional e internacional. O documento divulga e detalha a política e a estratégia de defesa do país, bem como os meios disponíveis e a articulação das Forças Armadas. O objetivo é constituir um instrumento gerador de confiança mútua entre os países, ao fazer uma apresentação transparente de temas sensíveis de segurança e defesa.
2. Quando a publicação estará disponível? O Poder Executivo encaminhará o LBDN à apreciação do Congresso Nacional na primeira metade da sessão legislativa ordinária de 2012. Posteriormente, de quatro em quatro anos, serão remetidas as devidas atualizações – não apenas do Livro Branco de Defesa Nacional, mas também da Política de Defesa Nacional e da Estratégia Nacional de Defesa.
3. Qual será o conteúdo do Livro Branco no Brasil? O LBDN deverá conter dados estratégicos, orçamentários, institucionais e materiais detalhados sobre as Forças Armadas brasileiras e a Defesa Nacional como um todo.
4. De que maneira a publicação desdobrará esses assuntos? O Livro Branco apresentará os assuntos de defesa da seguinte forma: I - cenário estratégico para o século XXI;II - política nacional de defesa;III - estratégia nacional de defesa;IV - modernização das Forças Armadas;V - racionalização e adaptação das estruturas de defesa;VI - suporte econômico da defesa nacional;VII - as Forças Armadas: Marinha, Exército e Aeronáutica;VIII - operações de paz e ajuda humanitária.
5. Por que é importante para o Brasil ter o LBDN? O Livro Branco de Defesa Nacional é um documento-chave da política nacional, porque oferece a visão do governo à respeito da defesa. É um material público que descreve o contexto amplo da política estratégica para o planejamento da defesa, com uma perspectiva de médio e longo prazos. Além disso, ele cumpre uma determinação legal, prevista no parágrafo 1º do artigo 9º da Lei Complementar nº 97/99.
6. Quem irá elaborar o Livro Branco? O Livro Branco de Defesa Nacional será produto de um trabalho conjunto que envolve o Ministério da Defesa , como coordenador, e os seguintes órgãos: – Ministério da Ciência e Tecnologia; – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; – Ministério da Fazenda; – Ministério da Integração Nacional; – Ministério da Justiça; – Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão; – Ministério das Relações Exteriores; – Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República; – Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; – Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
7. Que outras opiniões serão levadas em conta no LBDN? Haverá opiniões do público em geral, de organizações não-governamentais e do setor industrial, bem como de grupos de peritos e parceiros internacionais considerados relevantes no processo de construção do documento. Isso possibilitará ao Ministério da Defesa, em particular, e ao Governo Federal como um todo, o envolvimento de diferentes setores da sociedade brasileira na agenda da Defesa Nacional.
8. Por que é importante envolver diferentes segmentos da sociedade na elaboração do Livro Branco? A preparação de um Livro Branco de Defesa Nacional é um exercício de democracia, onde o processo requer extensa cooperação entre civis e militares. A consulta a representantes e lideranças de diferentes segmentos políticos e sociais possibilita uma ampla conscientização a respeito das funções e do valor das Forças Armadas. O produto final deste processo confere maior legitimidade democrática ao LBDN.
9. O LBDN terá também um mecanismo de accountability? Sim. O Livro Branco de Defesa Nacional se constitui também em um instrumento de prestações de contas, na medida que apresenta ao público o que se espera dos instrumentos nacionais de defesa.
10. Que vantagem representa dispor de um Livro Branco de Defesa? O LBDN contribui para gerar maior confiança e transparência nas relações internacionais com países vizinhos na América do Sul e outras nações, uma vez que resume os objetivos do Estado Brasileiro na área de defesa. A publicação também representa importante contribuição à população brasileira, por divulgar temas de defesa e justificar as alocações dos recursos orçamentários necessários para alcançar os níveis de desempenho exigidos pela Política Nacional de Defesa.
11) Todas as informações sobre as Forças Armadas serão disponibilizadas no Livro Branco de Defesa Nacional? Não. O LBDN não pretende tornar públicas informações de caráter sigiloso capazes de comprometer a segurança nacional. Por outro lado, tampouco há intenção de manter na penumbra corporativa dados essenciais que ajudem a melhor compreender a realidade de nossas Forças Armadas. O Livro Branco será uma poderosa ferramenta de ampliação da participação civil nos assuntos de defesa. E também servirá para ampliar de modo significativo o conhecimento do próprio estamento castrense sobre si mesmo.